quinta-feira, 16 de junho de 2011

Carne e unha, alma gêmea


O mito da alma gêmea foi criado por Platão que em seu livro O Banquete tenta definir o que é o amor. Em uma festa, os convidados fazem um elogio ao deus Eros (deus do amor). No entanto, um dos momentos mais fascinantes do texto é quando toma a palavra o comediógrafo Aristófanes.
Aristófanes começa dizendo que no início dos tempos os homens eram seres completos, de duas cabeças, quatro pernas, quatro braços, o que permitia a eles um movimento circular muito rápido para se deslocarem. Porém, considerando-se seres tão bem desenvolvidos, os homens resolveram subir aos céus e lutar contra os deuses, destronando-os e ocupando seus lugares. Todavia, os deuses venceram a batalha e Zeus resolveu castigar os homens por sua rebeldia. Tomou na mão uma espada e cindiu todos os homens, dividindo-os ao meio. Zeus ainda pediu ao deus Apolo que cicatrizasse o ferimento (o umbigo) e virasse a face dos homens para o lado da fenda para que observassem o poder de Zeus
Dessa forma, os homens caíram na terra novamente e, desesperados, cada um saiu à procura da sua outra metade, sem a qual não viveriam. Por isso, os homens vivem em sociedade, pois desenvolvem o trabalho para buscar, nessa relação amorosa, manter a sua sobrevivência. Dessa forma, o ser que antes era completo homem-homem gerou o casal homossexual masculino; o ser mulher-mulher, o casal homossexual feminino. E o andrógino (parte homem, parte mulher) gerou o casal heterossexual.
Esta é uma questão curiosa, e Platão utiliza uma linguagem poética para poder refutar essa teoria. Isso inspirou os movimentos românticos em todas as suas fases na modernidade.


Gabrielly Mateus - 12

Classe social


Qual a definição de classe social? Não é fácil chegar a essa resposta, mas uma coisa é certa: as classes sociais são grupos amplos, em que a exploração econômica, opressão política e dominação cultural resultam da desigualdade econômica, do privilégio político e da discriminação cultural, respectivamente. Classe social e luta de classes de Karl Marx e estratificação social de Max Weber são os principais conceitos de classe.
Esses conceitos são baseados nas relações de produção. Para isso, toda sociedade, não importando se ela é pré-capitalista ou capitalista, sempre haverá uma classe dominante – dona dos meios de produção – e a classe dominada – dona da força de trabalho - isso reproduz a estrutura social ordenada pela classe dominante e assim perpetua a exploração.
Os valores, o modo de pensar e de agir em uma sociedade são reflexos das relações entre os homens para conseguir meios para sobreviver. Assim, as relações de produção entre os homens dependem de suas relações com os meios de produção e que, de acordo com essas relações, podem ser de proprietário/não proprietário, capitalista/operário, patrão/empregado. A luta de classes nada mais é do que o confronto dessas classes antagônicas. Essa é a concepção marxista de classe social.
As classes constituem uma forma de estratificação social, em que a diferenciação é feita a partir do agrupamento de indivíduos que apresentam características similares.
Assim, as relações de classe são relações de poder, e o conceito de poder representa, de modo simples e sintético, a estruturação das desigualdades sociais. Para Weber, o juízo de valor que as pessoas fazem umas das outras e como se posicionam nas respectivas classes, depende de três fatores: poder, riqueza e prestígio; que nada mais são que elementos fundamentais para constituir a desigualdade social.

  •  Gabrielly Mateus -12

quarta-feira, 15 de junho de 2011

HIROSHIMA ,HIROSHIMA ,rosa rubra do oriente !

No último dia 04 ,foi apresentado durante o Dia Verde ,do colégio Macedo Soares, dentre as inúmeras atrações ,uma peça encenada pelo 2º ano ,em conjunto com uma exposição de trabalhos artísticos com o tema : A Rosa de Hiroshima.
O que levou aos alunos e espectadores a uma profunda reflexão sobre o tema.E que me fez constatar uma realidade já pensada: a guerra só traz dor ,sofrimento e prejuízos aos países envolvidos.
A poderosa nação americana ,ao lançar naquela trágica tarde às bombas que atingiriam as cidades de Nagasaki e Hiroshima ,destruiu não só o orgulho japonês ,mas também , sonhos ,vidas ,expectativas ,planos...
Assim como a inocência de centenas de crianças que tiveram suas vidas interrompidas , a ternura de casais que jamais puderam dizer as últimas juras de amor ,ou das mães que morreram sequer poder dar um abraço de despedida em seus filhos.
A guerra nos ensina, a olhar com outros , uma triste realidade que se esconde durante os tempos de paz.
Mais que isso ,nos ensina a não repetir os erros passados.
Agora , já é tarde ,tantas vidas levadas e tantos caminhos interrompidos.O que podemos fazer ,é entender de uma vez por todas ,que a guerra e a violência ,só geram destruição.
E com isso tentar vencer com compaixão e paciência ,as pequenas batalhas que enfrentamos todos os dias.


Esse é o nosso grito ,essa é a nossa missão ,Paz na terra !

CAMILA BOECHAT - TURMA 211MC